IMAGEM ILUSTRATIVA
A Prefeitura de Itapira resolveu radicalizar na guerra contra o mosquito Aedes aegypti e proibiu a presença de qualquer tipo de vasos nos dois cemitérios da cidade, o Municipal da Saudade, na Santa Cruz, e o Parque Municipal da Paz, no Jardim Raquel.
A medida é fruto da lei 5.462, aprovada na semana passada pela Câmara Municipal e já promulgada pelo prefeito José Natalino Paganini (PSDB). O texto elenca uma série de ações permanentes para prevenir e combater, principalmente, o mosquito transmissor da dengue e de outras doenças como o vírus zika e a febre chikungunya.
A retirada de vasos de plástico e flores artificiais já começou na semana passada. Os vasos de cobre ou bronze, ou ainda os confeccionados em mármore, também devem ser removidos. “Até o dia 31 de dezembro, as famílias proprietárias dos túmulos podem retirar esses vasos. Depois disso, já a partir do dia 26, nossas equipes vão remover todos (os vasos) que ainda estiverem nos cemitérios”, avisou, ontem, o responsável pela administração dos espaços, Oswaldo Gomes de Mattos.
A nova lei veta expressamente a utilização de quaisquer tipos de vasos nos cemitérios. “Nos cemitérios não será permitida a utilização de vasos, floreiras ou quaisquer outros ornamentos ou recipientes que retenham água, a fim de evitar a possiblidade de acúmulo do referido líquido”, descreve o artigo 4º da legislação, que ainda especifica que “o Poder Executivo, através de seu Chefe de Cemitérios, fica autorizado a apreender, remover e inutilizar os vasos, floreiras, ornamentos ou recipientes”.
Mattos considerou que a medida radical é necessária para que doenças como a dengue não façam mais vítimas no município, tampouco para que uma nova epidemia da doença ou outra enfermidade aconteça na cidade. “Infelizmente as pessoas não colaboram, então não tem outro jeito. Precisamos radicalizar, ou somos nós, ou é o mosquito”, enfatizou. Ontem, segundo checado pela reportagem no Cemitério da Saudade, uma caçamba já estava quase cheia com vasos plásticos e outros ornamentos – com flores artificiais que também acumulam água e podem servir de criadouro. Os vasos de metal ou pedra que não são fixados nos túmulos foram deitados ou virados com a boca pra baixo. Todos eles já haviam sido furados em suas partes inferiores, mas a medida não evitou o acúmulo de água que fica parada até mesmo sobre a areia colocada nos recipientes.
FONTE: ITAPIRA NEWS









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